sábado, 11 de março de 2006

Selenita

Só saio de noite para ver a Lua
Lua, ilumina minha rua escura
Com sua luz que não é sua

Admiro a beleza da Lua porque brilha, mas não ofusca
De dia a Lua se esconde em alguma Ana
E então volta como quem ama

Toda noite eu espero Lua cheia
Quero enxergá-la inteira
Sem nenhuma nuvem negra, Lua
Quero vê-la toda nua

Quando te vir, vou te agarrar
E minha noite não terá fim
Toda satisfação a que eu poderia chegar
Com minha Lua, nua, deitada sobre mim

Mas a luz da manhã teimará em aparecer
E não haverá nada que eu possa fazer
Vocês são ligados pela própria natureza
À noite alegria, de dia tristeza.



Alexandre Avelar

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